Você esqueceu uma fresta da porta aberta quando saiu, esqueceu as luzes acesas, esqueceu principalmente de avisar que não voltava mais, nem pra apagar as luzes e me deixar chorar no meu canto escuro, sem que eu pudesse me olhar enquanto me acabava. Parece até que você queria que eu me assistisse assim.
sábado, 5 de dezembro de 2009
Like Never.
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segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Untlited
Explica a dor que você causa; explica o que você faz, como faz e por que faz. Explica por que você existe, e por que nunca te viram.
Você surge e sem deixar rastros nem explicações, leva contigo algo de extrema importância para outros. Nunca foi dito se dói ir contigo, mas dói para os que ficam. Você não fala, não pede atenção mas gritam por tua culpa. Você é a única certeza de uma vida, mas a maior incerteza é quando será tua chegada. Você tira tudo do lugar e não se importa com o desfeche. Você nunca se arrepende, nunca volta atras e nem espera resposta.
Não há como ganhar teu jogo, e o teu preço é muito alto. Só a temos uma vez, não sabemos quanto tempo dura, nem se há duração. E, inevitavelmente, você alcança tudo que há vida, e leva eternamente contigo.
Quem é você?
Postado por Mayara às 17:07 5 comentários
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Creation.
Apenas um garoto que a faz menina. O que o garoto não sabe é que a faz menina todo o tempo.
Quantas vezes ele tentou entender a menina que se escondia o tempo todo por trás de um sorriso falso? Talvez ele só tenha se cansado. Mas sua menina também se cansa, por isso está sempre indo e voltando, porque sentia que seu garoto ainda estaria a esperando, no mesmo ponto de sua partida. Até o dia em que ele não estava mais. Foi embora sem deixar nenhuma satisfação, mas no fundo ela sabia os reais motivos, só estava custando um pouco a acreditar. É, talvez ele tenha se cansado.
Foi o garoto que a criou, que a ensinava ser outra, que mudava só para se encaixar nela. Foi o garoto que mostrou os dois lados pra ela, e que se ofereceu a estar sempre do lado dela. Foi o garoto que não lhe deu á mão mas a ensinou a caminhar sem ele. Talvez o garoto, no fundo sentisse que, a qualquer momento ele se cansaria, e partiria, por isso aos poucos foi deixando pedaços dele dentro de sua menina, pra que quando ela fosse denovo sentisse que ele estaria com ela. E quando ele partisse, que seria apenas uma vez pra sempre, ela não o esquecesse. Foi tudo planejado, garoto? Ou seu caminho teve que mudar o rumo, e não cabia mais estar na trilha atrás da sua menina?
Sua menina ia sempre, mas voltava porque precisava tirar mais dele pra levar com ela. Em pequenos pedaços ela foi o desfazendo e criando buracos incuráveis no seu garoto. Ela sabia que ele seria o mais doce, por isso nunca o experimentou; era o medo e a certeza de que se viciaria muito fácil. Seria perfeito demais seu doce misturado com tua amargura.
Sua menina nunca mentiu, e sempre se mostrou austera por mais frágil que estivesse. Ela só não estava preparada pra dizer o quanto precisava do seu garoto, e só queria pedir desculpas por lhe ter tirado tanto sem dar nada de volta. Sua menina só queria lhe agradecer por tê-la reinventado, mas não cabe á ela pedir pra que seu garoto volte e faça tudo denovo. Sua menina está sentindo falta de ser sua menina, garoto.
To someone who was supposed to be important.
Postado por Mayara às 14:45 7 comentários
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Bliss.
É soada como vida mas, passa bem mais rápido que isto. Enquanto me encontro, perco tudo ao meu redor do controle, e a minha vida passa enquanto procuro o que perdi. E assim me afasto de tudo, deixo escorregar pelas minhas mãos molhadas de suor o que já foi importante. O que a minha vida fez comigo é incurável. Sou o reflexo de tudo o que já passei, aprendi a ser feliz na falta de felicidade.
Eu assisti minha vida acabar com o que era meu mundo, mas eu fui o próximo passo, e pude refazê-lo da minha maneira. Eu reguei minhas flores com lágrimas, eu desenhei estrelas com a ponta dos dedos, fiz do branco dos meus olhos a lua; meu corpo foi minha casa, e eu fui meu refúgio. Eu crio minha felicidade, assim como criei meu mundo. E se a minha vida o destruir denovo, eu o reconstruo, pois vida, tu não me roubarás a felicidade, mas eu a darei a cada criatura que passar por meu mundo.
São as tristezas que me deparo á frente que me fazem crer no que pra outros não existe. Meu coração já se quebrou com elas, mas tenho cola e posso consertá-lo. Só que ela acaba, não a terei para sempre e por isso não deixo que meu coração se angustie.
Aqui tudo é meu, ninguém me tira felicidade.
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Marcadores: dumb
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
too Monday...
Se aquela chuva fosse capaz de limpar a alma tão bem quanto limpava um corpo ao se derramar do céu, com certeza aquela garota que se debrulhava em lágrimas teria se atirado á ela. Mas, ela sabia que por mais que desejasse, a única coisa que a chuva lhe causaria seria uma sensação de paz instatânea, e até mesmo uma sensação de pureza que logo se acabaria quando as gotas do céu deixassem de cair, e ela voltaria ao seu estado normal. Parece que a pequena garota vestiu a armadura errada naquela tarde, ou simplesmente não se preparou direito para a batalha. Que pena, foi ferida! E agora chora por tua fraqueza.
Está anoitecendo, suas pílulas não fazem mais efeito e um sono constante não a faria esquecer. Estais sendo tola; sabias que logo explodiria, que logo se acabaria, então por que choras solenemente? Agora estais mais livre do que nunca, não queiras voltar e prender-te novamente, e sofrer novamente. E o seu vazio fora preenchido por algo que deixavam seus olhos vermelhos como sangue. Garotas fortes se reafirmam mesmo quando as pedras estão caindo sobre tuas costas. Não era tua visão de felicidade aquela mas, era a única ainda visível. E então, garota ferida prove que é forte, caminhe sem olhar para o nada que deixou, e não derrame lágrimas pelo o que já passou. Estais completa agora.
Então, olá ódio. Bem-vindo a minha vida novamente, faça bom proveito da carne que me resta.
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Marcadores: a little bit from myself.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Somehow.
- Ainda a espera?
"Sim, a espera." Vamos dizer que aqui onde estou não há nada melhor à fazer mesmo. É que eu cansei de procurar por algo que logo vai chegar.
É que mesmo longe assim você me deixa muito brava; me faz esperar por ti há tempos, e quando chegar, ainda vai me fazer precisar de ti, vai me deixar abobalhada, e com sede de ti o tempo todo, mas mesmo sabendo da mudança que vais me fazer, eu vou te esperar. E eu sinto tua falta, mesmo nunca tê-lo tido tido antes, não é imaginável o tamanho da saudade que já deixou em mim. E eu tenho ciúmes só de imaginar que você pode estar entregando o que por direito é meu á outra pessoa, em pensar que você está o disperdiçando com ilusões. Mas tudo bem, afinal já devo ter disperdiçado o que é seu também. Mas quem sabe você também já tenha cansado de procurar e esteja a minha espera. Só quero que saiba que eu já o sinto; e sei que você será forte como uma tempestade, e que vai me roubar o chão e toda a minha sanidade, fazendo-me voar pelo branco dos teus olhos e viajar por dentre as passagens do teu sorriso.
É que por enquanto eu fico inventando histórias, até o dia em que o vento do destino levar a minha vida a tua.
and so, hello stranger, I think I like you...
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Marcadores: fish
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
and I ?
Aqui está o papel, aqui está o lápis. Mas, e a inspiração, onde está? Onde está a vontade de querer se expressar? Onde estão os sentimentos?! Eles ainda existem?
Existem, de certa forma e infelizmente, existem. Mas parecem vazios, parecem não se importar mais com o que fazem, com o que dizem, não se ferem porém, não se alegram.
É como se só morassem aqui dentro, no fundo da alma, e agora são meus, só meus! Tão meus que não me deixam repartir nem ao menos com uma folha de papel em branco, pedindo pra ser escrita com palavras vazias. Agora descubro um novo sentido. Descubro um novo eu, diferente de todos que já fui, talvez possa ser mais fraco mas é o que está me sustentando por enquanto. Um eu plano, estranhamente claro no meio da escuridão. Agora me sinto como a lua, cercada de seres tão diferentes; eu não preciso brilhar todos os dias, nem ser o maior no céu. Estou sempre mudando de fase, ás vezes desapareço por um tempo, ás vezes pareço paz, e outras já estou escura e sozinha. Ás vezes me perco no vazio e demoro a aparecer, mas mesmo que não possam me ver, eu estou lá. Estou entre tudo, em todos os lugares, estou á observar. E como a lua, mesmo parecendo cheia, estou vazia, mesmo cercada, estou sozinha.
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Marcadores: true colors
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Just it.
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade de um tempo que ainda não passou. Me traz o seu sossego, atrasa o meu relógio, acalma a minha pressa. Me dá sua palavra, sussurre em meu ouvido só o que me interessa. (Lenine / Dudu Falcão)
Falar de amor é tão estranho; eis uma coisa em que eu, até agora, não consegui escrever sobre, e ainda não consigo, nem ao menos sei por onde começar. Prefiro não dizer sobre aquilo que ainda não senti, senão no final de tudo, o que restariam seriam palavras escritas (ou ditas) em vão, sem nenhum sentimento, sem nenhuma verdade. Mas gosto de ler sobre, e saber como as pessoas se sentem, a forma de expressão, o grau do sentimentalismo e dos seres envolvidos. Falar de amor não é simples como dizer eu te amo. A forma mais bela de falar de amor está no ato, em gestos. A maneira mais gratificante de falar de amor é mostrando o amor, dizer no silêncio das palavras o que se ama, pois quando estiver amando não será necessário escrever palavras românticas, prova-se o amor amando, fazer com que o amado(a) sinta o amor ao olhar para o nada, ao se sentir o nada. Não estou apta a dizer sobre ele, o amor não tem lógica, nem tempo. É eterno quando verdadeiro, é único, é forte e amendotrado. Mas por fim, sabe-se que não é possível escrever nada, pois não há palavra que glorifique, ou explique o amor como ele realmente é.
Postado por Mayara às 17:23 8 comentários
Marcadores: almost lover
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Hole.
Estou presa á ti por esse fio de dor que me sufoca o pescoço e prende-me aos teus pés, fazendo-me rastejar sempre que se afasta. Essa dor me dá a única certeza de que ainda estou viva, porém sem nenhum propósito. Um cadáver que respira.
Postado por Mayara às 17:43 10 comentários
Marcadores: Butterfly.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Flightless Bird.
Esqueça todo o mal que lhe causei e deixe comigo as boas lembranças, com elas construirei um novo lar.''
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Marcadores: sunday
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Leave me.
Postado por Mayara às 17:34 8 comentários
Marcadores: home
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Bubbles.
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Marcadores: cats
quarta-feira, 22 de julho de 2009
She is not alone.
Postado por Mayara às 18:14 8 comentários
domingo, 12 de julho de 2009
To be, be.
Postado por Mayara às 19:24 2 comentários
Marcadores: wack up night
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Diary I
Postado por Mayara às 12:56 11 comentários
Marcadores: world. how could it be?
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Something In The Way
About it.
Debaixo da ponte
Já há mais um vazamento
E os animais que peguei
Todos já se tornaram meus mascotes
E estou vivendo só de grama
E de gotas que descem do alto
Mas não faz mal comer peixes
Afinal, eles não tem sentimentos.
Alguma coisa no caminho.
Postado por Mayara às 17:33 1 comentários
Marcadores: inspire me.