quarta-feira, 22 de julho de 2009

She is not alone.


About me.

E ali estava ela, novamente sozinha. Esperando por algo que nem ela sabia bem o que era, e muito menos quando voltaria (e se voltaria). Dúvidas não lhe saíam da mente, perguntas que fazia a si mesma mas, pareciam não ter respostas.
Sempre que se encontrava sozinha, ela procurava por lembranças, isso a fazia se sentir melhor e acima de tudo, se sentia acompanhada. Lembrava-se dos bons momentos em que haviam pessoas sorrindo ao teu lado e muitas vezes, mesmo sozinha, as lembranças lhe faziam sorrir.
A única coisa que não entendia era o por quê de uma hora para outra ela se encontrava naquele estado. Por que as pessoas a deixavam sozinha, e nos momentos em que mais precisava desapareciam? Mas, á essas alturas ela já criara um 'escudo' em torno de si, e nã se permitia sofrer por isto. Era mais fácil assim.
Ela aprendeu que conseguir se mantêr (sozinha) era um dom que poucos possuíam. Ela aprendeu que tudo é passageiro e não podemos nos prender á nada nem ninguém. As coisas acontecem, se vão por questão de tempo.
Ela conheceu dois mundos: um lotado, onde as pessoas estão sempre rodeadas por outras, acompanhadas e totalmente depedentes umas das outras. E o outro mundo era vazio; e cada pessoa se mantinha firme por si mesma. Ela se encontrou neste mundo.
Ela aprendeu que, ás vezes, mesmo rodeada de pessoas, pode-se estar mais sozinha do que quando se realmente está .
Ela aprendeu que as pessoas são como os sentimentos : passageiros. E não valia a pena se torturar.
Ela aprendeu que as lembranças eram o que de mais valioso poderia se ter, porque sempre que se sentia sozinha, mergulhava nelas e sentia-se vivendo tudo novamente.
Ela aprendeu que mesmo sozinha, ela podia fazer a diferença. Ela aprendeu que a maior força que tinha estava dentro de si mesma, e que sempre que precisasse de ajuda ela podia contar consigo para enfrentar o que quer que seja. Medo. Decepção. Desilusão, não existia mais.
Ela descobriu que nunca esteve sozinha, sempre se teve por completa.

8 comentários:

Megumi ~ disse...

Nossa, amei seu estilo. E confesso que me identifiquei um pouco com a personagem... Gosto de "curtir" a solidão, às vezes. Mas, às vezes, odeio me sentir sozinha.. contraditório, não? Também sei como é se ver sozinha, de repente. É triste... Bom, fico por aqui, beijo!

ship . disse...

Minha nossa, muito profundo! adorei de verdade!

Maria Lia disse...

Eu sempre busquei o equilíbrio entre os dois mundos que a personagem descobriu... Acho que a gente sempre deve ter um pouco dos dois.

Adorei o texto.. o Blog!
E juro que não é pq tu disseste que gostaste do meu.
Muito bom, mesmo!

Brigada pela visita.
Espero que volte [e goste] sempre. =)
Beijos

N. disse...

E então ela aprendeu a povoar sua solidão, aprendeu que sua melhor companhia está dentro de si.
Tão simples e agente complica, tão complicado e agente simplifica.
ameii o texto, me identifiquei.

Unknown disse...

lendo isso eh de se pensa!

Anônimo disse...

Muito legal seu blog, adorei seus textos, tomei a liberdade de colocar o link dele no meu blog ok?
beijos

Jack disse...

não sabia que você escrevia tão bem.
tenho orgulho <3

New Character disse...

Acho que esse texto reflete o que muita gente sente, o único problema é que nem todo mundo chega a conclusão final e correta.
Lindo texto *-*