Aqui está o papel, aqui está o lápis. Mas, e a inspiração, onde está? Onde está a vontade de querer se expressar? Onde estão os sentimentos?! Eles ainda existem?
Existem, de certa forma e infelizmente, existem. Mas parecem vazios, parecem não se importar mais com o que fazem, com o que dizem, não se ferem porém, não se alegram.
É como se só morassem aqui dentro, no fundo da alma, e agora são meus, só meus! Tão meus que não me deixam repartir nem ao menos com uma folha de papel em branco, pedindo pra ser escrita com palavras vazias. Agora descubro um novo sentido. Descubro um novo eu, diferente de todos que já fui, talvez possa ser mais fraco mas é o que está me sustentando por enquanto. Um eu plano, estranhamente claro no meio da escuridão. Agora me sinto como a lua, cercada de seres tão diferentes; eu não preciso brilhar todos os dias, nem ser o maior no céu. Estou sempre mudando de fase, ás vezes desapareço por um tempo, ás vezes pareço paz, e outras já estou escura e sozinha. Ás vezes me perco no vazio e demoro a aparecer, mas mesmo que não possam me ver, eu estou lá. Estou entre tudo, em todos os lugares, estou á observar. E como a lua, mesmo parecendo cheia, estou vazia, mesmo cercada, estou sozinha.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
and I ?
Postado por Mayara às 13:24 8 comentários
Marcadores: true colors
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Just it.
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade de um tempo que ainda não passou. Me traz o seu sossego, atrasa o meu relógio, acalma a minha pressa. Me dá sua palavra, sussurre em meu ouvido só o que me interessa. (Lenine / Dudu Falcão)
Falar de amor é tão estranho; eis uma coisa em que eu, até agora, não consegui escrever sobre, e ainda não consigo, nem ao menos sei por onde começar. Prefiro não dizer sobre aquilo que ainda não senti, senão no final de tudo, o que restariam seriam palavras escritas (ou ditas) em vão, sem nenhum sentimento, sem nenhuma verdade. Mas gosto de ler sobre, e saber como as pessoas se sentem, a forma de expressão, o grau do sentimentalismo e dos seres envolvidos. Falar de amor não é simples como dizer eu te amo. A forma mais bela de falar de amor está no ato, em gestos. A maneira mais gratificante de falar de amor é mostrando o amor, dizer no silêncio das palavras o que se ama, pois quando estiver amando não será necessário escrever palavras românticas, prova-se o amor amando, fazer com que o amado(a) sinta o amor ao olhar para o nada, ao se sentir o nada. Não estou apta a dizer sobre ele, o amor não tem lógica, nem tempo. É eterno quando verdadeiro, é único, é forte e amendotrado. Mas por fim, sabe-se que não é possível escrever nada, pois não há palavra que glorifique, ou explique o amor como ele realmente é.
Postado por Mayara às 17:23 8 comentários
Marcadores: almost lover
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Hole.
Estou presa á ti por esse fio de dor que me sufoca o pescoço e prende-me aos teus pés, fazendo-me rastejar sempre que se afasta. Essa dor me dá a única certeza de que ainda estou viva, porém sem nenhum propósito. Um cadáver que respira.
Postado por Mayara às 17:43 10 comentários
Marcadores: Butterfly.